Bom, como parte da minha preparação para o Ironman 2011, o Internacional de Santos veio à calhar. Depois da prova de Miami, não participei de nenhuma prova de triathlon. A metragem é boa e o percurso não é cheio de voltinhas como o Troféu Brasil. Além disso , este ano , uma novidade: chip para os atletas. Este assunto , deve ser estranho para um leitor da Europa ou EUA. 20 anos de NA SPORTS , e só em 2011 é que não tivemos que nos preocupar com a tal da : ETIQUETA NA CAIXINHA ( tem tradução para gringo entender isso ?)
Inscrição com valor nas alturas ( ...mas tinha chip, não é ?), e se hospedar em Santos era mais caro que os hotéis 5 estrelas ao redor da prova de Miami. É mole ?
O mar estava ótimo, sem ondulação ou correnteza. Natação progressiva. E sabe que deu até para esbarrar em váááá´rios saquinhos de salgadinhos espalhados por lá ? Não sabia que peixe comia batata frita ....
Bom, na transição muita ajuda de amigos ( Daniel Costa e Corina Gomes ). Gostei do meu pedal , e fiquei por uns 20 km perto de mais 2 competidoras. Uma delas ,Regiane Garcia , mãe da Fernanda Garcia, que ficou mais à frente logo depois do posto de água. Fiquei sózinha e ao mesmo tempo assustada com a seguinte situação: uns 4 adolescentes de bermuda e chinelo, em cima da mureta que divide a estrada, ficava ameaçando à todas que passavam , inclusive chegaram à invadir a pista, dando a sensação de ASSALTO . Não foi fácil. Meu anjo da guarda estava lá e mandou a turma embora. Pois se dependesse da segurança da prova, iria ter que acionar o meu seguro KALASSA para ter minha bike de volta.
Enteguei a bike, novamente com a ajuda de todos e para supresa geral, assim que comecei à correr : NÃO TINHA MAIS ÁGUA !!!!
O que posso dizer desta organização: desta água não beberei. É só isso que tenho à dizer.
Somos tratados como camelos.
Falta tudo. Inclusive amor.